sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vamos nos divertir e Refletir

Sexta-feira!!!!!! Mais uma... O que fazer no find?
Começo a promover um ajuste em minhas alternativas de lazer, cinema voltará ao topo da tabela.
Hoje (04/02) estréia "Cisne Negro", que ganhou destaque pela atuação de Natalie Portman, premiada com o Globo de Ouro. Porém, quero destacar o diretor Darren Aronofsky, uma figura controversa e brilhante que adora abordar seres humanos obcecados, agora é uma bailarina, antes um lutador de wrestling e o mais interessante: um matemático, se bem que obsessão e matemática tem tudo a ver amigo.... rsrsrsrsrsrs.
Pi (3,1416...) é o nome do primeiro filme deste diretor, nele assistimos um matemático que tenta elaborar um algoritmo para explicar a parte decimal do famigerado número. No meio de sua pesquisa ele começa a elaborar uma estranha fórmula, a qual explicaria as oscilações da bolsa e os números da Kabbalah, mas... (sempre! rsrsrsrsrs) o nosso herói começa a confundir o real com o abstrato, confusão que cresce exponencialmente, colocando o jovem pesquisador num redemoinhos de dúvidas e ciladas...
Sem maiores detalhes, assista caro e solitário leitor!
Aonde fica a reflexão? Ah...'
Estabelecer um comportamento padrão, a partir do qual consigo prever e explicar fenômenos, eis "a tara" de todo cientista! Os economistas fazem ciência, logo são loucos para estabelecer padrões de comportamento, num primeiro momento em nível individual, isto é, para consumidores e produtores (empresários), o segundo nível é agregado, ou seja, tentam estabelecer padrões para as interações sociais que se dão no mercado, desejando que tais interações resultem num equilíbrio. 
Jeremy Bentham, John Stuart Mill, Carl Menger, Stanley Jevons e Paul Samuelson são alguns dos nomes envolvidos com a criação de uma teoria do comportamento do consumidor, enquanto Alfred Marshall foi decisivo para teoria da firma. No entanto, as hipóteses que dão forma a teoria do consumidor são alvo de uma série de críticas, Hebert Simon, Daniel Kahneman e Amos Tversky são alguns dos principais críticos, eles questionam, sobretudo, a falta de respaldo empírico destas abordagem.
Léon Walras, Kenneth Arrow e Gerard Debrew desenvolveram as formulações de equilíbrio geral. As primeiras críticas a essa abordagem foram feitas por Friedrich Hayek no artigo Economia e Conhecimento, atualmente a economia da complexidade visa abordar modelos de interação, no entanto, sem utilizar o referencial do equilíbrio.
Padrões, busca por padrões, possibilidade e limites no conhecimento de comportamento padrões...
Vamos refletir a respeito?

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