terça-feira, 15 de março de 2011

Projeto Integrado 1

Boa Tarde!

Alunos do 3º semestre de economia, FMU campus Liberdade, segue o link do IPEA. Nele vocês encontrarão informações sobre diversos setores da economia brasileira.


Abraço

sábado, 12 de março de 2011

Pluralismo e maniqueísmo.

Boa Noite!
Acredito no pluralismo! Conhecer a verdade não é tarefa fácil, existe uma verdade unica e imutável? Não sei, todavia sei que é um paradoxo afirmar categoricamente que "não existe verdade absoluta", por isso, penso que a verdade está na busca pelo conhecimento, por isso é preciso conviver com as diferentes interpretações da realidade. 
Explicações antitéticas podem contemplar pequenas verdades, entretanto, essas explicações não necessariamente se alinharão, complementarão e serão superadas por uma nova tese que reúna os elementos opostos, por isso, sou refratário ao percurso tese, antítese e síntese, porque muitas vezes não há síntese. O que resta fazer? Ouvir, ler e estudar as diferentes visões de um determinado problema, além disso, é necessário refletir sobre a capacidade de explicação dos problemas reais.
O pluralismo gera possibilidade para trabalhos e pesquisas multi e interdisciplinares, porém em ciências sociais as ideologias impõem barreiras intransponíveis, quando não conduz ao preconceito e ao maniqueísmo.  Pluralismo "não rima" com maniqueísmo...
Já escrevi sobre o raciocínio maniqueísta em torno do tema direita x esquerda, posto agora um exemplar com distinção e louvor... 
PS1: Paulo Henrique Amorim (PHA) e Reinaldo Azevedo são maniqueístas. Pluralismo não implica em aceitar o que está errado, ao contrário! Creio que a postura é não concordar com nenhum dos dois e entender que ambos escrevem para provocar e não para elucidar.
PS2: Impressionante o quanto excelentes economistas propagaram matérias do PHA, as quais divulgavam avaliações inadequadas (para ser gentil) sobre a economia brasileira. Num dos textos, chegava-se a questionar a eficácia do plano Real na estabilização de preços. Qual a tese oposta? Acabou a inflação no mundo! Belíssimo mecanismo de explicação causal... É demais! Ainda não entendi porque muitos economistas que respeito (e muito) divulgaram essa avaliação questionável (novamente para ser gentil) em redes sociais... 
PS3: Impressionante a má vontade e preconceito de excelentes economistas (do outro lado do muro) com a formação (graduação) de Dilma Roussef. Além disso, havia uma enorme relutância em aceitar o sucesso dos programas sociais do governo Lula, o qual deveria ser inquestionável, já que trata-se de uma verdade lastreada em dados que ainda não foi refutada...
Querem duvidar: façam uma pesquisa empírica! Sugiro ler também o que diz a respeito o Ricardo Paes de Barros, uma das principais autoridades na área de avaliação de desigualdade do mundo. Esses programas podem ser aprimorados? Logicamente, mas que foram um grande sucesso, isso não dá para questionar!
Acho que a chave para entender estas posturas está em Hume, que dizia: "A razão é escrava da emoção"...
* Texto alterado em 15/03/2011.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Focus e expectativas.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110309/not_imp689445,0.php

O Estadão de hoje traz uma interessante notícia: O Banco Central estuda mudar a pesquisa semanal Focus. Essa pesquisa analisa as tendências apontadas pelas principais empresas de consultoria, o intuito deste procedimento é avaliar as expectativas dos agentes econômicos, sobretudo os relacionados a oferta. As consultorias fornecem as informações cruciais para que as demais empresas da avaliem o mercado e formem sua expectativas sobre preços, juros e produto para o futuro. Por isso, as tendências apontadas pelas consultorias servem como instrumento para aferir as expectativas do mercado.
É possível aprimorar esse instrumento? Acredito que sim, sobretudo, se for possível ampliar o leque de avaliações. Contudo, seria necessário selecionar agentes e/ou instituições idôneas e relevantes, isto é, seria necessário ouvir agentes que tenham poder de influencia, ou que sejam representativos de um dado setor da economia. Porém, os problemas não acabam por ai, pois como saber se esses agentes não estão insuflando tendências favoráveis aos seus setores? O Banco Central desconfia que as empresas de consultoria reproduzem expectativas que geram pressão por crescimento na alta do juros. Como garantir que o Banco Central não escolherá agentes cujas expectativas gerarão pressão por queda dos juros?
A consulta Focus é um instrumento importante de política econômica, pode e deve ser aprimorada, porém também pode e deve ser protegido da inserção de agentes que podem manipular as expectativas, seja por interesse do mercado, da classe trabalhadora, dos técnicos do BC, do governo, etc.

Deslize

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0903201106.htm

Acabo de ler este texto do Professor Delfim, confesso ter ficado decepcionado com um pequeno deslize do ex-ministro. Os textos dele sempre aliam bom humor, erudição e consistência lógica. No texto dessa semana ele descuidou deste último aspecto. No inicio do texto ele crítica a miopia dos observadores de fenômenos sociais, sobretudo dos economistas, destacando três "miopias": a neoclássica, que se ampara na crença do equilíbrio; a keynesiana, cuja miopia se relaciona com a determinação do produto pela demanda, pela crença "em aspcetos psicológicos duvidosos" e pela ênfase na incerteza; por fim, a miopia do marxismo e do materialismo histórico como principal fonte de explicação para a configuração social. Os economistas têm outras miopias, porém o professor não as aborda devido a escassez de caracteres da Folha...
No decorrer do texto o professor decide explicar o processo de criação das teorias, dando ênfase ao contexto histórico, social e econômico. Perfeito, mas eis que... Somos surpreendidos pelo principio geral que reza toda abordagem teórica: o autor propõe um entendimento, que traz a visão do mundo do pesquisador, mas é feita para justificar o interesse "da classe dominante", ou da classe com a qual o observador se afina.
Bom, há uma inconsistência lógica, pois se a dinâmica de toda pesquisa é essa, então toda dinâmica do progresso teórico é regida por uma luta de classes, ou seja, essa mola mestra explicaria o funcionamento da história e dos embates em ciências sociais. Mas... No começo do texto ele não disse que o materialismo histórico é uma miopia? 
Sim, a explicação do erudito professor para o processo de criação de teorias sociais é míope. Essa abordagem desconsidera aspectos psicológicos e individuais da pesquisa científica, nela o pesquisador é escravo de sua ideologia. Posso estar enganado, mas creio que essa é uma afirmação muito forte e que pode engessar a avaliação sobre o processo de conhecimento... Que tal pensarmos a respeito?
PS: Textos de apoio para essa discussão: Thomas Kuhn, "As estruturas das revoluções científicas" e "O caminho desde a estrutura"; Edgar Morin, "introdução ao pensamento complexo" e o método, em especial o volume 3.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pesquisa durante o carnaval.

Acabo de ler esta reportagem


Nela o Professor Roberto Dagnino* analisa as mudanças sociais no Brasil, a conclusão a que se pode chegar é a seguinte: o Brasil não está pronto para aumentar de maneira significativa sua classe média, pois o pais não se preparou para isso. Os principais problemas estariam na infra-estrutura, que engessa nossa capacidade produtiva. 
O Brasil inova pouco, pois inovar é caro, ainda mais quando há barreiras para a aproximação entre comunidade científica e setor produtivo. Quantos laboratórios de pesquisa privados temos no Brasil? Qual o índice de produtividade destes laboratórios? Temos ai questões para aprimorarmos, através de políticas públicas e/ou da articulação com as indústrias nacionais, ou ao menos, belos temas para monografias...
Uma provocação: por que o BNDES não participa da "brincadeira"? O BNDES deveria articular ações para avanço tecnológico, por exemplo, poderia incentivar e financiar a criação de laboratórios de pesquisas para indústrias nacionais, me parece mais produtivo do que financiar a internacionalização da Friboi...
* Roberto Dagnino é professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Vale uma cachaça!

Acabo de ler a seguinte notícia:


Hum... Interessante não? O cara "pediu para sair" em virtude de plágio.

Será que ocorre o mesmo aqui? Não seja afobado na resposta!

Pense o seguinte: e se o/a plagiador(a) tiver a mesma visão de mundo sua, será que não vale uma exceção? Afinal a militância desta pessoa pode contribuir para o bem do pais, que é muito mais importante que questões acadêmicas.

Agora a pergunta que vale a cachaça: Por que ainda se dá ouvido a essa pessoa como um(a) intelectual importante?

Martelo do Thor: Custo x Benefício, Maximização e Incentivos.

A ortodoxia econômica acredita ser possível entender fenômenos econômicos a partir da escala individual. Neste sentido, as características que norteiam as decisões individuais são fundamentais, por isso, se atribui racionalidade ao agentes. Dois mecanismos regem esta razão: a análise custo x benefício, busca pelo máximo grau de utilidade em suas decisões. Esse é o corpo da teoria ortodoxa da decisão, trata-se da principal ferramenta para explicar o que acontece na economia, e muitas vezes fora dela também... Por tratar-se de uma ferramenta "poderosa" cunhei um nome igualmente poderoso = Martelo de Thor!Nos últimos 20 anos (aproximadamente) esse poderoso instrumento ganhou um novo formato com a teoria dos incentivos.
Os seres humanos são movidos a incentivos, suas ações geram diferentes resultados, aos quais estão associados diferentes  incentivos, os quais podem ser financeiros, culturais, sentimentais, etc. Mas definitivamente o que move o ser humano são os incentivos associado ao resultado de suas ações! Quanto maior forem os incentivos associados ao resultado uma ação, maior será a probabilidade de que essa seja a decisão de um agente econômico, alias não só ele mas também uma parcela da população tomará essa decisão. Por exemplo, se uma empresa adotar um programa de bonificação (incentivo) baseado na produtividade, haverá um incentivo para que os funcionários se tornem mais produtivos, no longo-prazo a busca por maior produtividade torna-se uma "característica cultural" daquela empresa.
Muito bem, a lógica é perfeita para situações que envolvem "incentivos" financeiros, porém quando não existem incentivos financeiros os fatores motivacionais são mais nebulosos, como emoções, desejos inconscientes, possibilidade real de altruísmo. Estender essa teoria para todas decisões é um procedimento controverso e inadequado, pois pressupõe, por exemplo, que toda ação benemérita é motivada por uma recompensa, como fugir do inferno, ficar bem na fita, obter vantagem fiscal, etc. Pensemos... Será mesmo? 
No entanto, os problemas não param por ai. Sim, fica pior, pois uma série de economistas querem explicar o surgimento de instituições através dos incentivos de ações individuais. Nesse tipo de análise deixa de se considerar: a importância das condições históricas para o surgimento de instituições; o papel do acaso; as instituições que surgem como decorrência de planejamento central, e por ai vai...
Me parece que há muita pressa para gerar explicações, além disso, estão adaptando o objeto de estudo as ferramentas disponíveis, isto é, estão usando o Martelo do Thor para cortar carne... 
Pensemos nas conseqüências...
Pesquisas sobre a metodologia da economia são irrelevantes?
*PS: Exemplo de "Aventuras do Poderoso Thor" podem ser encontradas nos livros Freakonomics e Super-Freakonomics.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cisne Negro

Já havia escrito sobre "Cisne Negro", mais precisamente, fiz um prognóstico baseado na carreira do Diretor. Interessante como economista erra! rsrsrsrs...
Este filme me fez reavaliar o real interesse do Aronofsky, na verdade ele investiga a questão da identidade. Mais precisamente, analisa comportamentos obsessivos e paranóicos associados a crise de identidade, a crise de um matemático diante da impossibilidade de estabelecer explicações; a crise de um lutador que não pode mais entrar em ringues; mas no "Cisne" a crise é diferente, pois os acontecimentos revelam uma dura realidade à bailarina: não tenho identidade própria... Angustiante não? A Natalie Portman vive essa angustia durante o filme, numa das grandes interpretações da história do cinema!
Vamos para mais uma semana de muito trabalho!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Direita X Esquerda

http://antonioprata.folha.blog.uol.com.br/arch2011-02-20_2011-02-26.html#2011_02-22_17_10_31-159487429-0

Sugiro que leiam o texto "Direita x Esquerda" (link acima). O texto constrói uma boa caricatura acerca deste debate interminável. Confesso que trata-se de um dos pontos que mais me desgasta, pois o entendimento geral gravita em torno do seguinte raciocínio: Direita = Conservadorismo, individualismo, manutenção de interesses, contra o progresso social, Hitler, Franco, Bush (pai e filho) são os exemplos geralmente citados; Esquerda = Progresso, coletivismo, mudança social, distribuição de renda, Marx, Che Guevara, Trotsky, são os principais ideólogos, com uma legião de gente "bacana" os seguindo, principalmente escritores, atores, diretores e professores..
Alguém já refletiu sobre quão maniqueista é essa divisão? É conservador pensar no impacto das decisões individuais sobre a sociedade? Por que? Esses impactos são sempre negativos? Será mesmo?
Em economia há uma confusão dos diabos, pois há a clássica divisão entre Ortodoxos, aqueles que se valem de pressupostos e metodologia padronizada (por quem? de que maneira?) e Heterodoxos que estão no pólo oposto. A aproximação realizada é a seguinte: Economistas Ortodoxos são de direita, Economistas Heterodoxos são de esquerda. 
Vamos a refutação: Hayek é de direita, mas pode ser perfeitamente associado à heterodoxia, pois foi um dos principais críticos da aplicação de equilíbrio geral; Oskar Lange era de esquerda, todavia acreditava que o principio de equilíbrio geral teria uma bela aplicação em economias planificadas!
Ao invés de pegarmos uma receita de bolo pronta, pq não pensamos sobre um critério de distinção menos maniqueista? Penso não haver interesse dos dois lados, para a ortodoxia trata-se de um problema irrelevante, já que eles se preocupam com pesquisas que gerem resultados "práticos", enquanto para a maior parte da heterodoxia, o critério é ótimo. Na minha opinião (que não vale R$ 0,50) temos ai um bom campo para reflexão e pesquisa em ciências humanas! 
Ou será que estou delirando? 
PS: Um exercício interessante é olhar a tábua de classificação de assuntos da economia, a qual é estabelecida pelo Journal of Economics Literature, nela pesquisa sobre economia marxista e escola austríaca estão do mesmo lado...
PS2: Para quem se interessar, vale pesquisar algumas publicações dos professores Geoffrey Hodgson e David Dequech Filho. Eles se debruçam sobre essa dicotomia.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vamos nos divertir e Refletir

Sexta-feira!!!!!! Mais uma... O que fazer no find?
Começo a promover um ajuste em minhas alternativas de lazer, cinema voltará ao topo da tabela.
Hoje (04/02) estréia "Cisne Negro", que ganhou destaque pela atuação de Natalie Portman, premiada com o Globo de Ouro. Porém, quero destacar o diretor Darren Aronofsky, uma figura controversa e brilhante que adora abordar seres humanos obcecados, agora é uma bailarina, antes um lutador de wrestling e o mais interessante: um matemático, se bem que obsessão e matemática tem tudo a ver amigo.... rsrsrsrsrsrs.
Pi (3,1416...) é o nome do primeiro filme deste diretor, nele assistimos um matemático que tenta elaborar um algoritmo para explicar a parte decimal do famigerado número. No meio de sua pesquisa ele começa a elaborar uma estranha fórmula, a qual explicaria as oscilações da bolsa e os números da Kabbalah, mas... (sempre! rsrsrsrsrs) o nosso herói começa a confundir o real com o abstrato, confusão que cresce exponencialmente, colocando o jovem pesquisador num redemoinhos de dúvidas e ciladas...
Sem maiores detalhes, assista caro e solitário leitor!
Aonde fica a reflexão? Ah...'
Estabelecer um comportamento padrão, a partir do qual consigo prever e explicar fenômenos, eis "a tara" de todo cientista! Os economistas fazem ciência, logo são loucos para estabelecer padrões de comportamento, num primeiro momento em nível individual, isto é, para consumidores e produtores (empresários), o segundo nível é agregado, ou seja, tentam estabelecer padrões para as interações sociais que se dão no mercado, desejando que tais interações resultem num equilíbrio. 
Jeremy Bentham, John Stuart Mill, Carl Menger, Stanley Jevons e Paul Samuelson são alguns dos nomes envolvidos com a criação de uma teoria do comportamento do consumidor, enquanto Alfred Marshall foi decisivo para teoria da firma. No entanto, as hipóteses que dão forma a teoria do consumidor são alvo de uma série de críticas, Hebert Simon, Daniel Kahneman e Amos Tversky são alguns dos principais críticos, eles questionam, sobretudo, a falta de respaldo empírico destas abordagem.
Léon Walras, Kenneth Arrow e Gerard Debrew desenvolveram as formulações de equilíbrio geral. As primeiras críticas a essa abordagem foram feitas por Friedrich Hayek no artigo Economia e Conhecimento, atualmente a economia da complexidade visa abordar modelos de interação, no entanto, sem utilizar o referencial do equilíbrio.
Padrões, busca por padrões, possibilidade e limites no conhecimento de comportamento padrões...
Vamos refletir a respeito?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Primeiras reflexões.

Este espaço se destina a divulgar algumas das reflexões acerca da ciência econômica. Para leigos, estudantes e/ou profissionais de outras áreas temos um idioma próprio e indecifrável, nossa forma de raciocinar não é compreensível. Todavia, eles se deparam com problemas relacionados a economia. Logo, o assunto desperta interesse, a forma como o tema é abordado é que faz tudo ir por água abaixo...
Obviamente a culpa não é toda nossa, pois boa parte da divulgação é feita por jornalistas, os quais não compreendem efetivamente o que diz a ciência econômica, salvo raras exceções. A partir desse quadro nasce uma pergunta: por que os não iniciados tem tanta dificuldade de compreender nossa ciência?
Vamos para o principio da formação de uma economista: a economia é a ciência da escassez. A escassez é uma marca de nossas vidas e nossas decisões, logo a economia busca explicar uma gama muito ampla de fenômenos. Até ai tudo bem, mas (sempre há um mas... rsrsrsrsrsrs) reflitamos um pouco.
Como os economistas fazem suas análises? Qual visão de mundo compõe essas análises? Quais ferramentas possibilitam fazê-las?
Os manuais que estudamos nos fornecem algumas respostas para essas questões. Manuais na graduação, manuais na pós, os manuais resolvem nossos problemas... Será mesmo? 
Diversos autores se debruçaram sobre essas questões. É difícil e arbitrário escolher um ponto de partida, parece lógico iniciar em Marx, que trouxe critica e reflexão ao processo de gestação das ciências sociais, sim caro e solitário leitor, a ciência econômica é uma ciência social! Voltando a escolha do ponto de partida, não posso discutir Marx, por minha pura deficiência técnica e teórica. 
Para iniciar a reflexão, sugiro a leitura de um artigo do famigerado professor Mário Luiz Possas, leiam e reflitam, voltaremos a nos falar em breve.